HISTAMINA E ANTI-HISTAMÍNICOS A. Prof. Luís Coentrão
Quais são as principais diferenças entre os anti-histamínicos de 1ª Geração dos de 2ª
Proposta de solução: Creio que a principal diferença é a seguinte: anti-histamínicos H1 de 1ª geração
atravessam facilmente a barreira hematoencefálica e, consequentemente, provocam sedação.
Os anti-histamínicos H1 de 2ª geração são não sedativos porque têm dificuldade em
Em relação à desloratadina, trata-se de um anti-histamínico H1, que é capaz de bloquear
estes tipo de receptores para a histamina localizados, entre outros locais, a nível endotelial. Assim, bloqueia a acção também vasodilatadora da histamina.
Atendendo ao facto da histamina ser apenas libertada face a estímulos imunitários,
químicos ou mecânicos, em oposição à PGI2 que é sintetizada a partir do ácido araquidónico da membrana desde que todas as enzimas necessárias estejam presentes no tecido, presumo que o efeito do diclofenac sobre a tensão arterial seja sempre mais ou menos constante, pelo que será mais fácil de regular a hipertensão do doente A.
No doente B, suponho que o controlo da tensão arterial seja dificultado pelo facto das
acções vasodilatadoras da histamina apenas se fazerem sentir nas situações particulares em que esta é libertada e interectua com as células endoteliais.
Esta foi a explicação que achei mais plausível. Espero ter, pelo menos, partido dos
B. Prof. Luís Figueira
Relativamente à histamina e seus receptores, deixo-vos as seguintes propostas. Para a
terceira questão, façam a pesquisa necessária em caso de dúvida relacionada com os dados clínicos.
1 - Qual(ais) do(s) seguinte(s) fármaco(s) tem a capacidade de inverter um ou mais
efeitos da histamina ao nível do músculo liso?
Levocetirizina Famotidina Adrenalina Ergotamina Betanecol
2 - Sabia que a desloratadina é o único anti-histamînico H1 aprovado pela FDA (nos
E.U.A.) para o tratamento da rinite alérgica e outras condições em pilotos de aviação comercial? Comente.
3 - Considere um dos seus doentes, JMS, 68 anos, hipertenso e diabético há mais de 20
anos. Desde há 2 anos evidencia sinais de gastroparesia secundária a neuropatia autonómica. Numa endoscopia realizada devido aos sintomas dispépticos, é descoberta uma úlcera duodenal. Da medicação habitual do doente destacam-se o propranolol e o cisapride.
Suponha que está a considerar a escolha de um bloqueador H2. Relativamente ao
paciente apresentado, explique as razões da sua preferência pela nizatidina em vez da cimetidina.
Proposta de soluções: 1. A histamina tem acção constritora sobre o músculo liso, actuando sobre a
musculatura brônquica (onde a sua acção é mais acentuada), e sobre os músculos das vias urinárias e do útero (praticamente insensíveis à sua acção). Deste modo, para inverter estes efeitos têm de provocar dilatação nas estruturas indicadas a cima.
Os fármacos que se seguem não têm capacidade de inverter os efeitos da histamina
• ergotamina - bloqueador alfa derivado da cravagem do centeio; provoca
broncoconstrição e contracção da musculatura uterina.
• betanecol – agonista M3; contracção da musculatura lisa; • famotidina – anti-histaminico H2 – não possui efeitos relevantes sobre a
musculatura lisa; a sua principal função é diminuir a secreção ácida e de pepsina.
• A levocetirizina (isómero anti-histamínico H1 da cetirizina) e a adrenalina
(antagonista funcional da histamina, actua sobre os receptores beta 2) são capazes de antagonizar o efeito na histamina.
2. A desloratadina, é um metabolito activo da loratadina, que tem acção bloqueadora
H1. Como composto histamínico de segunda geração a desloratadina, penetra com dificuldade no SNC e consequentemente não provoca sedação. Deste modo, o tratamento da rinite alérgica em pilotos de aviação comercial com anti-histaminicos de 2ª geração não tem efeitos adversos como sonolência, ao contrário dos histamínicos de 1ª geração (ex: difenidramina).
3. A cimetidina não interfere na motilidade gástrica, enquanto que a nizatidina estimula
a motilidade gástrica, diminuindo o tempo de esvaziamento o que será uma mais valia no tratamento da úlcera.
Ana Vieira C. Prof. Rui Veiga 1- Dimenidrato, Cimetidina, Ranitidina, Prometazina; Difenidramina; Loratadina,
Cetirizina, Cipro-heptadina; Fexofenadina; Nizatidina; Hidroxizina; Doxilamina
1.1- Dos farmacos acima indicados quais os que possuem efeitos anti muscarinicos? 1.2- Dos farmacos acima indicados quais os mais indicados para o tratamento da
1.3- Dos farmacos acima indicados quais os que inibem a desgranulação mastocitária? D. Prof. Ana Calo 1. Qual é o percursor da histamina? 2. Complete a seguinte lista de locais onde actua a histamina com: receptor envolvido
Microcirculação Arteríolas Artérias de grande calibre, veias e vénulas Vasos cerebrais Miocárdio Brônquios Mucosa gástrica Terminações ensitivas da pele Medula supra-renal 3. Faça uma lista dos anti-histamínicos H1 de 1ª geração e de 2ª geração. ( Lembre-se
que os de 2ª geração, ao contrário dos de 1ª geração, por não atravessarem a barreira hemato-encefálica não produzem sedação.)
4. Quais dos fármacos enumerados têm uma acção anticolinérgica mais marcada?
(Lembre-se que essa acção contribui para a sedação e para o efeito benéfico no parkinsonismo, cinetoses e nos vómitos; em contrapartida, também é responsável por efeitos laterais e contra-indicações destes fármacos).
5. E quais têm acção anestésica local? (Note que estes fármacos inibem a recaptação
neuronial de noradrenalina – acção semelhante à da cocaína).
6. Quais as indicações do uso dos anti-histamínicos H1? 7. Quais as contra-indicações ao uso destes fármacos? 8. Porque razão foram a terfenadina e o astemizol retirados do mercado? 9. Quais os anti-histamínicos H2 que estudou? 10. Quais as principais indicações terapêuticas? 11. Quais as principais diferenças entre esses fármacos a nível de:
• inibição das CYPs • Inibição do metabolismo do álcool • efeito hormonal • acções sobre o aparelho cardiovascular • duração de acção
NOTA: o imetit é um agonista parcial H3, a saber. Proposta de soluções: 1. O percursor da histamina é a histidina. (a histamina forma-se por descarboxilação da
2. Na microcirculação e nas arteríolas estão presentes os receptores H1 e H2. Nestes
locais a histamina provoca dilatação e aumento da permeabilidade. Nas artérias de grande calibre, veias e vénulas, a histamina também actua sobre receptores H1 e H2 mas provoca constrição. Nos vasos cerebrais, quer sejam veias ou artérias, a histamina provoca sempre vasodilatação e actua sobre receptores H1 e H2. No miocárdio actua sobre receptores H2 e aumenta o automatismo e a inotropia. Nos bronquios provoca constrição e actua sobre receptores H1. Na mucosa gástrica actuando sobre receptores H2 aumenta a secreção ácida. Provoca dor e prurido nas terminações sensitivas da pele e actua sobre receptores H1 e talvez H2. Na medula-renal actua sobre receptores H1 e provoca estimulação.
3. Anti-histamínicos de 1ª geração: buclizina, cipro-heptadina, clemastina, dimetindeno,
Anti-histamínicos de 2ª geração: cetrizina, fenoxifenadina, loratidina 4. A clemastina, o dimenidrato e a doxilamina são os fármacos que têm uma acção
5. A buclizina, a clemastina e o dimetindeno são os fármacos que têm acção anestésica
6. Os anti-histamínicos H1 estão indicados na profilaxia e tratamento das reacções
alérgicas ( rinite alérgica sazonal (febre dos fenos) e outras rinites alérgicas, conjuntivites alérgicas, dermatites atópicas, reacções alérgicas a medicamentos e a meios de contraste utilizados para fins diagnósticos e picada de insectos), na corticária idiopática crónica, no tratamento das naúseas, vómitos e/ou vertigens causados pelo enjoo de movimento, no tratamento das vertigens relacionadas com doenças que afectam o sistema vestibular (Síndrome de Meniere) e na estimulação do apetite (se actuarem como bloqueadores dos receptores da 5-HT).
7. Situações em que o efeito anticolinérgico possa ser prejudicial (glaucoma de ângulo
fechado, hipertrofia da próstata) e epilepsia são contra-indicações ao uso de anti-histamínicos.
8. A terfenadina e o astemizol foram retirados do mercado por serem causadores de
9. Os anti-histamínicos H2 são a cimetidina, a ranitidina, a fanotidina e a nizatidina. 10. Indicações terapêuticas dos anti-histamínicos H2: tratamento das úlceras gástricas
benignas ou duodenais e profilaxia das recorrencias; tratamento de situações patológicas acompanhadas de hipersecreção ácida gástrica; tratamento da sindroma de Zollinger-Ellison e da mastocitose sistémicas; tratamento sintomático do refluxo gastroesofágico; tratamento de hemorragias gastrointestinais; profilaxia da úlcera de stress; atenuação da sintomatologia devido à agressão gástrica por anti-inflamatórios não-esteróides.
11. Principais diferenças entre os anti-histamínicos H2 ao nível de: • inibição das CYPs: apenas a cimetidina inibe as CYPs, os restantes fármacos não. • Inibição do metabolismo do álcool: cimetidina, ranitidina e nizatidina. • efeito hormonal: apenas a cimetidina altera as concentrações de testosterona, LH,
FSH, PTH, estradiol, cortisol, insulina, glicagina, TSH, T4, T3 e TBG.
• acções sobre o aparelho cardiovascular: a cimetidina provoca bradicardia e
• duração de acção: a acção da nizatidina é a mais prolongada, seguindo-se a
famotidina, a ranitidina e por fim a cimetidina.
Vânia Teixeira
Project ASTRO Meets CA Content Standards Project ASTRO is designed to help meet the CA Science Content Standards in grades 4-8. The full standards may be found at: http://www.cde.ca.gov/be/st/ss/scmain.asp The precise standards addressed are listed below for your convenience, but please note that many Project ASTRO activities also address standards in math and literacy – please let us
PRACTICE QUESTIONS FORM EHTER ALDEHYDES CARBOXYLIC ACIDS AND DERIVATIVES Acetic acid undergoes saponification in treatment with ethyl alcohol in presence of When acetone is treated with sodium chloride, a white precipitate is formed, When dilute alkali is treated with acetaldehyde, it undergoes Cannizzaro’s reaction. Diethyl ether exhibits geometrical isomerism. When two molecules of ethano